terça-feira, outubro 12, 2004

A viagem

Depois de ter pegado o voo para Sao Paulo fiquei pensando um pouco como seria esta viagem para mim. Na verderdade tinha certeza de que seria algo totalmente diferente e que certamente inesquecivel.

Aconteceram umas coisas que eu realmente nao esperava. Encontrei com a professora Alice no aeroporto e um pouco antes de entrar no aviao com o Ernesto e sua mae e tambem a professora Yuko que esteve conversando com a minha mae. Nooosa! eu nao esperava ve-la chorando. Bem... ela nao chegou a chorar mas fez um rostinho que incentivou a minha mae a chorar. Olha que aminha mae eh muito forte!!! Ela sempre me disse para chorar por coisas tristes e nunca por coisas felizes. No fundo eu sei que ela nao queria que eu ficasse assim tao longe dela.

Bom. Vamos falar de coisas felizes senao sou eu que vou comecar a ficar triste aqui!!

Dentro do aviao da Tantanrantan tantanrantan... encontrei com os outros bolsistas que se inscreveram pela embaixada. Coitados!!! vao ficar aqui no Japao um ano e meio e mal sabem ler o hiragana! Bem... fomos conversando ate Sao Paulo. Quando cheguei no Check in da JAL, logo encontrei o Issao (certamente quem eh da UnB sabe de quem eu estou falando). Conversamos um pouco e depois fui ligar para a minha mae, eh claro. Em seguida, pegamos o voo para NY e, como brasileiros legitimos, ficamos conversando durante muito tempo, rindo alto, fazendo piadas andando por todo o aviao etc. Encontrei com o Ernesto e o Merlin no voo. Quando ja estava em NY uma brasileira perguntou em japones para um guardinha japones se poderia sair para ir ao banheiro e como eu estava entrando ela apontou para mim e disse em portugues: Eh com ele que vou! E o seu filhinho de aproximadamente 4 ou 5 anos tambem me olhou e disse: mamae olha o guarda! Ele eh um garda, mae??? Contando isso para o Merlin ele disse que isso tinha que ser de brasileiro mesmo. Olha que preconceito, mas foi muito engracado no momento.

Depois de 13 horas depois de ter embarcado em NY cheguei em Toquio e encontrei um Nihonjin muito simpatico que nos ajudou bastante. De fato, nao sabia para onde ir!! Tudo era muito diferente. Mas, logo em seguida, encontrei com o pessoal da AIEJ (JASSO atualmente). Enquando estavamos conversando passou por nos um nihonjin yopparai. Ele estava tao bebado que ninguem podia suportar o cheito de sake. Acho que em vez de beber ele derramou sobre si mesmo todo o sake.

Well... depois fui de onibus para o hotel e dormi como uma pedra. Nao conseguia ficar sentado, muito menos em pe. La por volta das 11h41 min fui repentinamente acordado por um sutil terremoto (4 naquela escala que nao me lembro agora). Que esperiencia!!! pensei que nao ia voltar mais para o Brasil. Ai que saudade!!!

No dia seguinte, depois de ficar um tempao conversando con una paraguaya, peguei o voo para a tao esperada Oita!! Voces acreditam que so me serviram um suquinho de maca e nada mais!!! Tambem, a viagem era so de uma hora e meia que se passam bem rapido. Chegando em Oita, me recebeu um mexicano chamado Hernandez que me disse:

Eres Edson? Bueno! Estabamos esperandote!! Este es Nakashima Sensei. Mucho gusto!!

Dai em diante, seguimos conversando em japones (ou pelo menos tentando nos comuniar). Ele tinha vindo de carro me bucar no aeroporto para levar para o alojamento. Chegando em um certo ponto do caminho ele pegou um cartaozinho que se parecia com um cartao telefonico e que tinha que entrega-lo mais a frente. Chegando no lugar de entregar o cartao ele procurou... procurou... procurou mais uma vez mas nao encontrou o bendito do cartao. Nooossa!! Ele ficou super envergonhado comigo e com o guardinha que estava solicitando o cartao. Entao procuramos mais uma vez o bendito do cartao, mas nao o encontramos. Enfim, ele teve que preencher um fromulario e assinar uma pequena advertencia por ter perdido o cartaozinho!!

Por hoje eh so. Depois eu conto mais sobre o que estou vivendo por aqui. Ah!! como so tem computadores aqui na universidade e por ficar um pouco longe de onde vivo, so vou poder escrever durante a semana (terca - sexta).